Continuando o relato, a segunda visita do dia (28/10) foi o Sítio Arqueológico de São Luorenço, interior do município de São Luiz Gonzaga.
 |
Já na chegada chamou a atenção a grande figueira e a informação de que as árvores não podem ser retiradas |
Considerado Patrimônio Histórico Nacional, foi a quinta redução a ser construida, hoje um local de preservação da parte construída e do meio ambiente.
 |
Pórtico de Entrada onde situava-se uma grande escadaria sobre a qual foi construido um tablado para proteger as pedras que restaram. | | | | | | |
|
As pedras para a construção das reduções jesuitico-guaranis eram retiradas do subsolo da região. Hoje não mais é permitido a exploração. As construções arquitetadas na região que procuram reproduzir fachadas com pedra grês realizam a compra no município de Jaguari.
 |
No sítio é possivel observar partes da estrutura e organização da redução |
|
 |
A natureza apresenta-se frente ao trabalho do homem | | | |
|
O IPHAN ( Institutodo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) vem efetivando um trabalho de fiscalização, proteção, restauração e preservação dos sítios. O trabalho é realizado de acordo com programas e projetos de parcerias para auxiliar nas ações planejadas.
Observa-se em vários locais do sítio material de apoio para preservar a estrutura e na última foto a numeração das pedras no trabalho de restauração para o encaixe na remontagem de paredes fiéis a original.
É possível observar restos da estrutura do colégio, igreja, cemitério, adegas, rede de esgoto e canalização de água.
 |
Entrada e paredes de sala de aula. As salas de aulas eram planejadas para comportar no máximo 20 alunos com monitores para melhor controle e maior aprendizagem | | |
|
|
 |
Pórtico derrubado pela população pós-redução para a construção de estradas |
|
 |
Ruínas da adega onde armazenavam o vinho fabricado na redução |
|
|
|
|
|
Estas adegas eram escavadas e construídas com até cinco metros de profundidade.
Os pioneiros na vitivinicultura no Rio Grande do Sul foram os padres jesuítas que ensinaram o ofício aos índios guaranis.
 |
Observamos a engenharia dos padres jesuitas nas latrinas com canalização de água | | |
|
|
 |
cemitério |
|
|
A flora missioneira é um conjunto de plantas formadas por ervas que constituem os campos nativos de gramíneas, arbustos e árvores esparsas, como nesta redução o umbu e figueiras.
Um dos motivos pra a reintegração da ovelha missioneira é com sua pastagem manter o sítio limpo.
as ovelhas que correm soltas no Sítio Arqueológico de São Lourenço das Missões são de raça conhecida como missioneira, criada na época da antiga redução jesuitico-guarani.Estão no local através de um projeto criado numa parceria entre a prefeitura de São Luiz Gonzaga e o IPHAN.Elas nasceram a partir de materiais genéticos armazenados no Embrapa de Pelotas e doadas por criadora de Uruguaiana.Hoje elas fazem parte da paisagem junto com o que restou das construções.
Nenhum comentário:
Postar um comentário